Tempo que não para
Tempo que em mim mandaTempo que eu decido
Tempo, tempo, tempo
Não me espere para dizer
Em meu minuto não cabe um palpite
Pensando bem, tempo eu tenho
Passo dias a fio cortando minha vida
Num espaço que me ignora
E por que não vou embora?
Amor para quem não quer
Abraço grátisNa minha agenda há um qualquer
Se eu te encontrar, não me acho
Diz-me o que fazer
E eu o farei
Diz-me o que perder
E eu não entendo
No relógio do meu pulso
Encontro a solidãoUm vazio escuro
Há! Quanto vale essa invenção?
Trabalhar eu queria
Eu queria inventarSonhar não consigo
Vou ter que me recriar
Não acredite no que lhe dizem
Querem lhe perturbarEscolha o que tu és
E o tempo lhe procurará
Se ficar colabore
Preciso de uma atenção
Sozinho não consigo
Imaginar essa estação
Feliz, infeliz pouco importa
Aqui, ali, agoraÁgua que não mata minha sede
(*) Dauana Vale Cavalcante, Psicóloga, Mestranda PPG/Psicologia/UNIFOR, Membro do Otium.
" Para tornarmos-nos impregnados de um assunto,temos primeiramente de submergir nele." (Dewey,1980,p.103)
ResponderExcluirGrata por compartilhar!!!
Rebeca Oliveira
É por aí, cara Rebeca!
ResponderExcluirAbç
Dauana